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terça-feira, 29 de maio de 2012

O Congá - O Altar na Umbanda


O Congá - O Altar na Umbanda

Pai Oxalá que é dono da gira
Abre as cortinas deste congá.
Afirma, meu pai ,afirma
Afirma nas correntes do mar.

A palavra Congá é de origem banto e é utilizada no ritual de Umbanda para denominar o "altar sagrado" existente dentro do terreiro. Este altar ou Congá, como é chamado, é composto de imagens de santos católicos, caboclos, pretos-velhos, Orixás e outras.

O que é isso? Mistura? Sincretismo? Não!
O caboclo das Sete Encruzilhadas responde assim:

"-Umbanda é a incorporação do espírito para a caridade!"

Ainda no Congá tem em destaque a imagem da entidade espiritual que comanda o terreiro que de modo geral, em se tratando de Umbanda, poderá ser: um caboclo, um preto-velho ou ainda a imagem do orixá que governa a cabeça do médium, chefe do terreiro.
O Altar representa para os médiuns umbandistas o lugar de mais alto respeito dentro de um terreiro de Umbanda. É ele o centro da imantação de um templo, pois é dali que emanam todas as vibrações através de seus imãs. Os assentamentos do Congá têm que ser limpos periodicamente. Os filhos de santo da casa tem obrigação de saldar este altar antes de começar o ritual e no seu término.

 
Um texto do livro Segredos Magia de Umbanda e Quimbanda - W.W. Matta e Silva sobre a firmeza do Congá:

"Deve se compenetrar de que o assentamento de “congá” exige, logo de principio, a respectiva imantação, pois o “congá” com suas imagens e seus objetos de fixação mágica ou astro-magnética é o principal ponto de apoio objetivo, direto,geral, dos filhos-de-fé e de todos que por ali vão em busca de alguma coisa de ordem moral, espiritual ou humana propriamente dita...O “congá” é, portanto, uma das mais fortes ligações para os movimentos das forças mágicas, mediúnicas, astrais etc.; é o elo comum para que as entidades apliquem as ligações astro-magnéticas, pela magia sugestiva, provindas das correntes mentais que nele se apóiam, quando os crentes vibram nele, ou através dele, para tal ou qual “santo ou orixá”, pela fixação mental sobre tal ou qual imagem ou estátua."

O Congá não é mero enfeite; tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos afixados de forma aleatória, atendendo a vaidade de uns e o devaneio de outros. Congá dentro dos Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem sua razão de ser, pois que pautado em bases e diretrizes sólidas, lógicas, racionais, magísticas, sob a supervisão dos mentores de Aruanda.

SALVE A UMBANDA!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pontos Riscados


 
Os Pontos Riscados são desenhos feitos pelas Entidades incorporadas em seus médiuns e possuem função muito importante na Umbanda, é praticamente a assinatura do Guia, onde podemos identificar toda a linhagem da Entidade e seu campo de atuação podendo ter diversos significados diferentes.
Quando o médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado. Sendo assim, toda entidade possui a sua identificação genérica e diversos outros pontos de firmeza para suas mirongas, o primeiro pode ser mostrado sem maiores restrições, como costumeiramente vemos, pois trata-se de sua identificação pessoal, já os outros pontos são de uma forma geral mais restritos e utilizados somente nas ocasiões que se façam necessários.
        Os pontos riscados são traçados geralmente com a Pemba.
Uma das grandes provas de incorporação na Umbanda é o ponto riscado, pois acredita-se que se uma entidade não estiver realmente bem incorporada ela não saberá riscar o ponto que a identificará das demais. São verdadeiros códigos registrados e sediados ao mundo espiritual, eles identificam poderes, tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange. Quando são traçados sem conhecimentos de causas, não projetam sua grafia luminosa e não passam de rabiscos inócuos. Como podemos ver, os pontos riscados é magia, então para se utilizar deles é necessário o devidos conhecimentos.

Salve a Umbanda!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A PEMBA NA UMBANDA


       A pemba como é denominada na Umbanda é uma composição de sulfato de cálcio hidratado, cozido à baixa temperatura, encontrado na maioria das vezes em cor branca e em formato de pequenos bastões.
A pemba é usada para traçar pontos que servem de firmeza e captação de forças para os trabalhos é com ela que as entidades riscam seus pontos e o ponto riscado é a identidade da Entidade.É um dos elementos mais importantes para um Terreiro e todo o trabalho espiritual que ele realiza.
            Não imagino que exista um terreiro de Umbanda que não utilize a Pemba, seja ela usada nos assentamentos e firmezas, nos pontos riscados e cruzamentos de médiuns, seja em forma de pós e amacis, nos rituais e cerimoniais como batismo, casamento, conversão religiosa…Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de enrgias. A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a Entidade que risca sabe, mas vamos deixar os pontos riscados para outra postagem .
A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.

           O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda são filhos de Pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.


SALVE A PEMBA SAGRADA!
SARAVÁ UMBANDA!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Luzes d' Aruanda


http://farm7.staticflickr.com/6104/6303872997_a97e9515f4_z.jpgLuzes d’ Aruanda


Cada entidade trabalhadora na Umbanda , tem suma importâncias nas giras e na própria missão Umbandista.
            Todo mensageiro que se apresenta em um terreiro, esta ali por uma missão, não somente com os consulentes que estão ali presentes, mas sim com sua própria evolução espiritual e principalmente com a Lei Divina, afinal nada ocorre sem à vontade de Deus.
           
            Eu costumo dizer que todos estes guias espirituais, e digo Guias, pois eles nos guiam em nossos caminhos através de seus ensinamentos e conselho, são Luzes d’Aruanda enviadas  para Iluminar nossas vidas.
            Já diz o nosso Hino de Umbanda “Refletiu a Luz Divina com todo seu esplendor, vem do Reino de Oxalá onde há Paz e Amor”.  Deus em sua sabedoria infinita nos permite ter essa luz presente em nosso convívio, em nossos terreiros, em Nossa Querida Umbanda.
           
Luz que muitas vezes vem de mansinho, calma e terna como os Pretos Velhos, mas que em um olhar é capaz nos aquecer e emocionar; Luz que chega vibrante e forte como os Caboclos, que nos levanta e dá ânimo pra lutar; Luz que se aproxima pura como os Ibejis e nos mostra que a vida é linda e que temos que encará-la com os braços abertos; Luz alegre e cativante como a disposição dos Baianos e o balanço dos Marinheiros, Luz que pode até ter cores, mas sempre nos traz a paz e amor assim como os Ciganos; Luz radiante que vem mostrando os caminhos antes escuros pela sombra do medo e das dúvidas, assim como os Exus e Pombo-Giras que estão sempre nos protegendo em nos guardando.

           
 Mensageiros divinos, ordenanças do Pai Maior.
São nossos Guias e Orientadores.
Companheiros astrais, que buscam nos guardar, proteger e intuir. Nos auxiliar, para que, melhor possamos percorrer nossa própria jornada evolutiva.
Que estão sempre a nos ILUMINAR!
                       

SALVE TODOS OS MENSAGEIROS DA UMBANDA

SALVE AS LUZES D’ARUANDA!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Povo Cigano na Umbanda

Ciganos gostam de estar nas colinas para sentir a brisa perfumada, ouvir a revoada dos pássaros canoros e absorver o calor do Sol.
Ciganos gostam de deixar no deserto pegadas incontáveis, no ritmo dos dromedários, nas cores rutilantes de suas vestes, nas trilhas para os caminhos secretos, nos átrios de velhas ruínas impregnadas de história.
Ciganos gostam do mar, do cheiro marinho, das ondas sobrepostas, das estrelas iluminando o negro firmamento, do frio da noite, da clara Lua refletindo sua prata.
O valor da vida para os ciganos nos chega como um brinde abençoado. Eles nos mostram o poder do aqui, do agora, e o momento, como o mais precioso tempo das nossas vidas. Um cigano beija a sua amada ou uma cigana beija seu amado na testa, por profundo respeito, e olha em seus olhos selando seu amor e vínculo. Palavras não traduzem estes momentos e estes ficam guardados nos registros reencarnatórios, tal profundidade de compromisso que se estabelece.
E assim, ensinam o apreço pela vida em sociedade, respeitando seus iguais, as tradições, a famiília, sua hierarquia, lições de solidariedade, força, zêlo. Os Ciganos do astral, tal como no passado, gostam de fitas multicoloridas, dos pandeiros, lenços, xales, bailam em fogueiras mágicas, ciganas rodopiando sob as palmas e compassos dos ciganos à beira da roda. Usam as cartas, as moedas, borra de café, tiram a sorte, tilintam suas pulseiras ao comando das carroças engalanadas e daqui do outro lado às vezes conseguimos ouvi-los.
Há muitas lendas sobre o “Povo das Estrelas”. Alguns dizem que surgiram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, numa região chamada Gujaratna, localizada à margem direita do rio Send. Durante o primeiro milênio da era cristã, dispersaram-se pelo mundo e se dividiram em dois ramos: o Pechen que atingiu a Europa através da Grécia; e o Beni que chegou até a Síria, o Egito e a Palestina.
Outros dizem que vieram do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lugar de origem, num mito que nos parece incompreensível, mas há uma lenda do povo de Shamballa e de uma cidade chamada Agartha. Leiamos o que um autor descreve:
“Diz-se que, debaixo da terra, de todo o mundo existem cerca de 100 cidades, das quais a maior é Agartha. O Mundo subterrâneo seria conhecido como Shamballa. Os habitantes deste mundo, como sabemos a partir dos documentos, deixaram a superfície do mundo, 100.000 anos atrás, depois da catastrófica guerra entre atlantes e lemurianos, as duas grandes civilizações que dominaram a Terra naquele tempo” (www.curaeascensao.com.br)

O Povo Cigano tem um dom, de saber olhar profundamente nos olhos, e ler a mente e a alma do outro. A partir daí, e com o conhecimento da quiromancia, conseguem se integrar ao campo vibracional e lê o passado e o futuro do consulente. Quem começa a ler a mãos dos outros apenas a partir de um estudo das linhas da mão, não conseguirá acessar toda verdade a ser dita. Por outro lado, a cigana não terá permissão do astral para falar tudo o que sabe. Esta arte, é muito útil para os ciganos que já tem seus espíritos esclarecidos para trabalhar no astral junto com os Benfeitores da Luz, e inclusive na Umbanda, em geral chegando na vibração do Povo de Oriente, quando evoca-se o Orixá Xangô, ou Almas, caminhando frequentemente com os Pretos Velhos da Umbanda, e ainda na que se chama Linha da Esquerda, na vibração dos Exus. Esta falange abençoada integrou-se perfeitamente à Umbanda, porque milenarmente aprendeu a respeitar a Mãe Natureza e os seus ciclos, sua Energia, sua vibração.
Quem tem em sua coroa um cigano ou cigana, acaba absorvendo um pouco, ou muito, do modo de ser do cigano. Pois um guia cigano conduz o médium a dançar na alegria e na tristeza, ensinando-lhe a observar e apreciar todos os momentos como ensinamentos que não podem ser desperdiçados. Acabam refletindo na vida as atitudes, a passionalidade, o vínculo com a família, da mesma forma que refletirá as qualidades de um espírito cigano esclarecido, como possuir um código de ética, honra e justiça, seu amor à liberdade, que muitas vezes acaba incomodando o sistema.
O Povo Cigano reverencia com todo seu coração à Santa Sara Kali. Interessante é que esta santa católica, não foi canonizada como os outros santos católicos. Na verdade ela incorporou-se à história do catolicismo, entrando como uma serva núbia que teria acompanhado as três Marias: Jacobina, Salomé e Madalena, e, junto com José de Arimatéia fugido da Palestina numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado por elas para um mosteiro da antiga Bretanha. Diz o mito que a barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margens do Mediterrâneo, que por sua vez ficou conhecido como “Saintes Maries de La Mer” . Interessante ressaltar, que há outras lendas onde o Santo Graal realmente aportou na Grã Bretanha, e está profundamente ligado às lendas de Avalon e do Rei Arthur. Lembrando que a história de Avalon conta sobre uma ordem de sacerdotisas de origem céltica e com conhecimento druidico. Os druidas por sua vez, foi outro povo que tinha como Lei Máxima as forças da Natureza, respeitando-a profundamente e realizando todo o tipo de magia a partir da manipulação das energias da mesma. Os ciganos também estão ligados à Kali – a deusa negra da mitologia hindu, da qual parece ter vindo o sincretismo católico associada a figura de Santa Sara.
O fato é que, embora tenhamos profunda reverência e admiração por este Povo, cujas origens infelizmente vão se apagando na atualidade da Terra, eles continuam muito vivos em sua atuação no astral, mas sempre rodeados de muitos mistérios aos quais ainda não foi dada a explicação. Mas serão sempre caminhantes e nossos companheiros, ligados por compromissos cármicos e evolutivos, nos auxiliando, nos dando apoio e Força, em sua maneira peculiar de nos mostrar o caminho e nos fazer observar, muito mais que proferir muitas palavras.
Aproximando-se a data em que se comemora e reverencia-se Santa Sara Kali, deixamos nosso apreço, nossa admiração, nossa crença a esta maravilhosa entidade, que vem de muito longe nos auxiliar, nós, humildes médiuns de Umbanda ainda entrelaçados na ambiência pesada deste orbe. Que sua Luz afaste de nós toda confusão e clareie, como uma alvorada magnífica em nossos corações, os conceitos de Bem, de retidão, de Esperança e de Fé. Não nos permita fechar o senho, deixar fugir o sorriso de nossas faces seja diante qualquer adversidade, pois temos de dar o exemplo ante o mundo, que acreditamos num amanhã melhor, na evolução dos espíritos e na superação da matéria. Deixamos nossa súplica sincera, que possamos ter as melhores qualidades dos ciganos, e burilar nossas próprias personalidades, sempre respeitando o outro, mas mantendo a noção de fraternidade, solidariedade, de amor, tecendo do lado de lá e do de cá, uma rede mágica, inquebrantável, de vibrações positivas, construtivas e luminosas.

Salve Ciganos da nossa Umbanda amada!

Salve Santa Sara que sempre vela por nos!

Opchá! Opchá!

Saravá Umbanda!

 

fonte : http://povodearuanda.wordpress.com

DIA NACIONAL DA UMBANDA!!




Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional da Umbanda, que será comemorado, anualmente, em 15 de novembro.


Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 -
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Brasília, 16 de maio  de 2012;

191o da Independência e

124o da República.


DILMA ROUSSEFF

PRESIDENTA DA REPÚBLICA 

Anna Maria Buarque de Hollanda
Luiza Helena de Bairros



SALVE A UMBANDA !!!!!!!!!!!!!!!!   

QUE MARAVILHA, AXÉ A TODOS OS IRMÃOS DE FÉ

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Princípios da Umbanda


 



      PRINCÍPIOS DA UMBANDA
EM ESSÊNCIA, A UMBANDA FUNDAMENTA-SE NOS SEGUINTES PONTOS BÁSICOS:

1. NA EXISTÊNCIA DE DEUS, ÚNICO, ONIPOTENTE, IRREPRESENTÁVEL.
 
2. NA CRENÇA DE UM ORIXÁ-MAIOR, DENOMINADO OXALÁ.
 
3. NA CRENÇA DE ENTIDADES ESPIRITUAIS EM PLANO SUPERIOR - OS ORIXÁS, CHEFIANDO FALANGES.
 
4. NA CRENÇA DE GUIAS ESPIRITUAIS - CABOCLOS, PRETOS VELHOS, MENSAGEIROS DOS ORIXÁS.
 
5. NA EXISTÊNCIA DO ESPIRITO, SOBREVIVENDO AO HOMEM, EM CAMINHO DA EVOLUÇÃO, BUSCANDO O APERFEIÇOAMENTO - EXUS.
 
6. NA CRENÇA DA REENCARNAÇÃO E NA LEI CÁRMICA DE CAUSA E EFEITO.
 
7. NA PRATICA DA MEDIUNIDADE, SOB AS MAIS VARIADAS PRESENTAÇÕES.
 
8. NA AFIRMAÇÃO DE QUE AS RELIGIÕES CONSTITUEM OS DIVERSOS CAMINHOS DE EVOLUÇÃO ESPIRITUAL, QUE INDUZEM A DEUS.
 
9. NA PRATICA DA CARIDADE MATERIAL E ESPIRITUAL.
 
10.NA NECESSIDADE DO RITUAL, COMO ELEMENTO DISCIPLINADOR DOS TRABALHOS.
 
11. NA CRENÇA DE QUE O HOMEM VIVE NUM CAMPO DE VIBRAÇÕES, QUE CONDICIONAM A SUA VIDA PARA O BEM OU PARA O MAL, CONFORME SUA PRÓPRIA TÔNICA VIBRATÓRIA.

SALVE A UMBANDA! 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

HINO DA UMBANDA


       Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda.
      Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …
      O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU – Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Segundo Mestre Marne, membro fundador do CONDU, que participou em 1976 da aprovação da obra de J.M.Alves como Hino Oficial da Umbanda, no Rio de Janeiro – Hotel Glória, é de suma importância que o Hino da Umbanda seja cantado com a letra e melodia correta, sem mudança alguma. Porque na hora da oficialização do Hino, foi perguntado ao Sr. Jerônimo Vanzeloti, presidente da Convenção do CONDU, se o compositor J.M. Alves iria cobrar direitos autorais de sua obra. Diante desse questionamento o Sr. Vanzeloti, foi conversar com J.M. Alves e o mesmo mandou o seguinte recado a todos os presentes: “Não vou cobrar nenhum tostão de direito autoral, só peço para manterem meu nome como autor”, porém proibiu que a letras de sua obra fosse mudada em sequer uma vírgula e que toda vez que forem cantar o Hino da Umbanda, a mão direita deverá ser colocada sobre o coração. Por isso, é importante que todos pratiquem esse ato cívico de Umbanda, como demonstração de fé e respeito, conforme o Sr. José Manuel Alves queria e pediu pra ser.
      Podemos observar nesta história que este hino é fruto de um Amor muito grande pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.
    José Manuel Alves mostrou com este Hino que a Luz da Umbanda, esta Luz Divina, atravessa todos os obstáculos e é capaz de iluminar a existência de cada um de nós! 

Saravá Umbanda!

fonte: http://autoconhecimento.org/2012/03/11/umbanda-magia-brasileira-historia-do-hino-de-umbanda/

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mediunidade?


  
Talvez você já tenha ouvido de alguém que precisa desenvolver sua mediunidade num centro Kardecista, de Umbanda ou Candomblé, mas não deu a esta sugestão a devida importância, por preconceito ou medo de assumir esse compromisso, ou ainda não sabia que possuía uma mediunidade aflorada.



Mas, por que é preciso desenvolvê-la?

Para quem não sabe, antes de reencarnar, no astral, muitos médiuns assumiram com os espíritos superiores o compromisso de se tornarem instrumentos da espiritualidade na existência atual.

Assumiram o compromisso de exercer sua mediunidade para saldar débitos cármicos por conta de prejuízos causados numa vida pretérita a muitas pessoas. Neste caso, a mediunidade representa uma oportunidade de evolução e reparação de erros cometidos outrora.

No entanto, por conta do véu do esquecimento de seu passado ou da lei do esquecimento (uma das leis às quais todos estão sujeitos nessa vida terrena) muitos esquecem seu verdadeiro propósito de vida: virem para servir como médiuns.

E o que acontece se a pessoa não exerce sua mediunidade em prol de outros seres humanos?
Obviamente, cada caso é um caso, mas o que se observa nas pessoas que estão nessa condição, é que suas vidas ficam emperradas e, em muitos casos, em praticamente todos os aspectos: afetivo, financeiro/profissional, familiar, social, da saúde, etc.

Estão quase sempre doentes sem causa aparente, porque as doenças de origem espiritual não são identificadas pelos exames médicos.

Há ainda aqueles que, enquanto não trabalharem como médiuns, podem ser vítimas de obsessores espirituais de uma forma mais ostensiva.

Há também aqueles que, por conta dos inúmeros problemas emocionais (crises de choro sem causa aparente, depressão, angústia, ansiedade, transtorno de pânico, provocados por seus obsessores espirituais) procuram a ajuda de um terapeuta (psicólogo ou psiquiatra), mas, por ainda considerar a mediunidade como um fenômeno anômalo, patológico, o profissional poderá rotular equivocadamente os pacientes médiuns como portadores de distúrbios psiquiátricos.

Desta forma, lamentavelmente, a maioria dos profissionais da área de saúde não faz um diagnóstico correto, não distinguindo um aspecto mediúnico de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Por isso, é bastante comum médiuns rotulados pela psicologia ou psiquiatria oficial de esquizofrênicos, psicóticos, com transtorno bipolar (alternância de humor extremada), síndrome do pânico, depressão, etc.

Com certeza, quando um médium é bem orientado, torna-se um canal dos espíritos superiores e isso traz alegria e bem-estar ao próximo, bem como ao médium.
Quando um indivíduo entra em contato com o seu mentor espiritual, receberá novas lentes para colocar em seus olhos e mais lucidez e serenidade em seu coração.

(Osvaldo Shimoda)
  
fonte: http://www.stum.com.br

MEDIUNIDADE AMPLA




MEDIUNIDADE AMPLA

 
A mediunidade, em si, não se circunscreve nem se localiza.
É inerente ao espírito.
Qualquer faculdade medianímica é apenas uma janela de percepção.
O médium capta com todo o ser.
Mediunidade que se especifica de certa maneira, ainda é limitação.
Independente de sua crença religiosa, quanto mais o homem se espiritualiza mais médium é.
O sentido psíquico se manifesta pelo órgão físico do médium por onde mais facilmente se expressa.
A rigor, desenvolver mediunidade significa apurar sensibilidade.
O espírito que não se introjeta não consegue projetar-se.
Sintonia é comunhão de idéias e ideais.
   
Espírito Odilon Fernandes
Livro: Mediunidade Consciente
Médium Carlos Baccelli

quarta-feira, 16 de maio de 2012

OS CAMBONOS


 
Os Cambonos não se manifestam com Entidades Espirituais, não são rodantes. Na Umbanda, os cambonos cabem no auxilio as entidades e consulentes responsáveis por escrever as receitas que as entidades passam para os consulentes e atender o que a entidade precisa naquele momento desde as bebidas, fumos, velas e outro material que precisa no momento. Há uma característica muito comum na Umbanda, que é iniciarem as pessoas aos trabalhos como cambonos, a maioria dos filhos, mesmo os que têm a capacidade de incorporação. Enquanto, a mediunidade vai se desenvolvendo eles ajudam os mais velhos que já tem a mediunidade desenvolvida, esse trabalho de ajuda, não cessa por completo com o desenvolvimento. Na Umbanda, quando não incorporados todos procuram ajudar os demais aos mais novos inclusive.
O respeito aos Cambonos (as), é uma característica bem marcante, sendo eles bem respeitados e algumas vezes até autoritários (às vezes é necessário pela função que ocupam).


RESPONSABILIDADE:
Tanto quanto o médium de incorporação quanto o cambono precisam conhecer a mediunidade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a espiritualidade e as energias humanas, a fim de poder auxiliar eficientemente o dirigente do trabalho e seus colegas, médiuns ou não.


AUSÊNCIA DE PRECONCEITO:
O cambono, não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja com os assistidos encarnados ou desencarnados, seja com os dirigentes, mentores, etc. Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e a justiça de Deus.

DISCRIÇÃO:
Nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora da casa, as informações que ouve, os problemas dos quais fica sabendo e os casos que vê nos trabalhos de que participa. A discrição deve ser sempre observada, não só por respeito aos assistidos envolvidos, como também por segurança, para que entidades envolvidas nos casos atendidos não venham a se ligar a trabalhadores, provocando desequilíbrios. Os comentários só devem acontecer esporadicamente, de forma impessoal, como meio de se esclarecer dúvidas e transmitir novas informações a todos os trabalhadores, e somente no âmbito do grupo, ao final dos trabalhos.

COERÊNCIA: 
Tanto quanto o médium de incorporação, o cambono, devem manter conduta sadia e elevada, dentro e fora da casa em que trabalha, para que não sejam alvo da cobrança de entidades desequilibradas, no intuito de nos desmascarar em nossas atitudes e pensamentos. Como vemos, as responsabilidades dos cambonos são as mesmas que a dos médiuns ostensivos, e exigem deles o mesmo esforço, a mesma dedicação e a mesma responsabilidade.



Infelizmente muitos acham que um Terreiro só funciona devido a participação e ação dos médiuns de incorporação.
Lamentavelmente muitos médiuns de incorporação colocam-se em condições superiores perto dos outros médiuns achando que são os únicos que trabalham e que a gira só acontece em decorrência de suas manifestações mediúnicas.
Lastimavelmente muitos médiuns que não incorporam não valorizam suas funções dentro daquele trabalho espiritual, acham que suas participações e ações são insignificantes, desnecessárias, como se fossem apenas apêndices.
O fato é que aquele que abre a porta tem valor e importância, assim como aquele que anota nomes, que distribuiu fichas, que dá sustentação energética, portanto, são muitos trabalhando por todos e todos trabalhando por um.



“EU SÓ EXISTO PORQUE NÓS EXISTIMOS”.

terça-feira, 15 de maio de 2012

DEUS



QUE DEUS TE CUIDE...
(autor desconhecido)
 
Que Deus te cuide com carinho,
que te indique o melhor caminho,
que te ensine sobre o verdadeiro amor,
que te perdoe quando preciso for.
 
Que Deus te de asas para voar,
nos sonhos te ajude a pousar
mas, também, te mostre a realidade que terás que enfrentar
sem nunca, por nada, recuar.
 
Que Deus te de forças para encarar
tudo aquilo que não tens como mudar
ou sequer adulterar.
 
Que Deus te de saúde,
que teu corpo, por dentro, nunca mude e que
ao envelhecer tu possas dizer que tua maior felicidade foi viver.
 
Que Deus te mostre com clareza
a grande e real beleza de um jardim florido,
de um bom livro, de uma poesia que fale de saudade,
de uma calma paisagem.
 
Que Deus te faça compreender
porque amanhece antes de anoitecer,
porque o sol se esconde quando a lua quer brilhar
e porque o sol brilha quando ela vai descansar.
 
Que Deus te faça ver que no sorriso de uma criança
mora toda a esperança que tanto precisas pra viver.
 
Que Deus faça de ti um ser sensível
que seja capaz de chorar
sem jamais se envergonhar.
 
Que Deus possa te mostrar que cada onda do mar
devolve tudo que ousa levar,
afinal não tem intenção de roubar
o que em terra deve ficar.
 
Que Deus te ensine sobre a dignidade,
sobre a força e a fragilidade,
sobre a coragem e a honestidade.
 
Que Deus te ofereça amigos verdadeiros
e que tu saibas cultivar
cada amizade que em tua vida Ele plantar.
 
Que Deus te ensine a fé,
que te faça crer em Jesus,
e que te permita aceitar
que por pior que seja a cruz
que tenha que carregar
com o peso que teve a Dele, nunca será.
 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O que é a Umbanda?


O Que é a Umbanda?

Pai Firmino do Congo
Mensagem psicografa em 12/08/2005,
Médium Mãe Luzia Nascimento

Umbanda é força!
Umbanda é fé!
Umbanda é raça!
Umbanda é amor!
Umbanda é humildade!
Umbanda é simplicidade de coração!
Umbanda é alegria!
Umbanda é luz que ilumina os caminhos de filhos de fé.
Umbanda é miscigenação, é a troca da cultura dos povos e das raças.
Umbanda é vida em abundância e respeita a vida em todos os seus Reinos.
Umbanda é magia. É a magia branca, é a magia do amor.
Umbanda é a manifestação da fé do culto ao iletrado.
Umbanda é a manifestação de Deus através da sua criação.
Umbanda é tudo isso e muito mais.
É fogo, é água, é terra, é ar.
É a melodia dos ventos, Eparrei Iansã!
É o ribombar dos trovões, Kaô Kabesilé!
É o canto da cachoeira, Oraieieu Oxum!
É o cheiro da mata virgem, Oke Oxossi!
É a luz do luar de prata, Odoiá Iemanjá!
É o raio do sol a nos aquecer, Ogunhê!
Umbanda é energia que vibra na mãe natureza - é a força da Terra, Atotó! Saravá Senhor Omulú!
A Umbanda é Estrela Matutina!
A Umbanda é a luz de Oxalá
Explicar a Umbanda é quase que impossível...
Sentir a Umbanda é essencial.

Fonte: http://www.remizerkowski.no.comunidades.net/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

"Incorporar"


 
A palavra “incorporar” tem vários significados:

 - Ela nos dá a idéia de unir, (incorporar alguma coisa a algo que já temos; unir conceitos ou práticas);
- Igualmente, nos traz o sentido de reunir ou fazer fusões, (de empresas, instituições, etc.);
- Também a de introduzir, (incorporar um conceito: assimilar e aplicar esse conceito a alguma coisa que já fazemos);
-         E ainda sugere a idéia de dar forma física, forma material ou forma corpórea, (dar corpo).

As orientações que recebemos na Umbanda através da mediunidade de incorporação são importantes. Contudo, há outras formas de nos comunicarmos com a Espiritualidade e de trazermos esse aprendizado para a nossa vida.
Incorporar, “receber o Guia”, não é o mais importante. Fundamental é que nos dediquemos a assimilar as orientações e os exemplos dos Guias Espirituais e das Entidades que nos amparam, procurando entender-lhes o sentido para aplicá-los em nossa vida diária e ficando atentos para as intuições que eles nos dão, (que podem chegar como novas idéias, como sensações, até como perfumes e odores variados que, de repente, invadem o ambiente etc.).
Importante é “incorporar”, (assimilar e aplicar), o fundamento da mensagem, assim como a lição embutida no exemplo de conduta dos Guias Espirituais diante de um consulente ou de um médium “difícil”, buscando analisar o quanto aquilo pode ter aplicação útil em nosso dia-a-dia.
Espiritualidade não é algo para se viver apenas entre as paredes do Terreiro. É algo para vivermos “dentro de nós”, em silêncio, com naturalidade, sem alarde, sem roupa especial, sem dia marcado, sem que ninguém precise elogiar e aplaudir. É um caminho interno, é aprender a olhar tudo com os olhos da alma, porque isso vai nos ajudar a encontrar novas soluções, novas formas de viver e enxergar a vida “lá fora”.
Não tem sentido fazer as coisas para se receber elogios. O essencial é fazermos as coisas em que acreditamos, pelo bem que elas representam. Agir assim nos livra de muitas mágoas, de muitas bobagens... Espiritualidade é algo que nos ajuda a caminhar de mãos dadas com os outros, pelo prazer de ajudar e participar, apesar de sermos diferentes, apesar de pensarmos de forma diferente, apesar dos pesares...
Ser médium é ser veículo, canal, meio de comunicação. Dentro e fora do Terreiro.
A melhor forma de transmitirmos as mensagens do Astral é colocá-las na prática : em família, no trabalho, com os amigos, com os vizinhos, com as pessoas difíceis”...
Espiritualidade é união, é a “incorporação”, (assimilação e aplicação), do verdadeiro sentido da vida : somos todos filhos de Deus, somos todos feitos de Luz, temos valores e méritos, mas também temos nossas limitações e lições a aprender.
Incorporar o Guia não é tudo, é apenas uma parte das infinitas possibilidades de aprendizado que a Vida nos concede, inclusive no campo mediúnico.
Portanto, no desenvolvimento mediúnico, não nos preocupemos apenas em girar, em rodar, para “mostrar que o Guia chegou”...  Na verdade, os Guias e Entidades chegam ali muito antes de nós, preparando o ambiente para o trabalho. Bom mesmo será a gente conseguir abrir o coração, para incorporar, (assimilar, absorver), os ensinamentos do Astral e colocá-los em prática.
E, se o Guia quiser incorporar, por favor : entregue-se, deixe, permita-se a experiência ! Não perca mais tempo se perguntando : “Será que sou eu, será que é o Guia...? Abra o coração ! Busque o contato com a Espiritualidade, que a resposta virá, do jeito que precisa e pode vir, sem dificuldade, naturalmente, e só por um motivo : somos seres espirituais !
 

Fonte : http://www.seteporteiras.org.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Pretos - Velhos

PONTOS CANTADOS DE PRETOS - VELHOS

Preto Velho Pai Joao

Se a pedra é dura
È dura de quebrar
Coração que nao bambeia
Hoje tem que bambear,
Eu pisei na pedra
E a pedra balanceou
O mundo estava torto
E pai joao indireitou

Eu pisei na pedra
E a pedra balanceou
O mundo estava torto
E pai joao indireitou

É Pai Joao é quem abre os caminhos
Pai Joao é quem abre o gonga
Segura sua candira meu Pai Joao
Nao deixa esse goga virar
Segura sua candira meu Pai Joao
Nao deixa esse gonga virar

 

Pai Joaquim de Angola

Que preto é esse, oh Calunga
Que chegou agora, oh Calunga
É o Pai Joaquim oh calunga
Que veio de Angola.
Que preto é esse, oh Calunga
Que chegou agora, oh Calunga
É o Pai Joaquim oh calunga
Que veio de Angola.

 
Vovó Cambina

Vovó Cambina é mãe de mesa
Ela é chefe de conga 
Vovó Cambina é mãe de mesa
Ela é chefe de conga 
Vou pedir a Deus por ela
Que é pra ela me ajudar
Vou pedir a Deus por ela 
que é pra ela me ajudar 
 

Preto Chamada de Pai velho

Tira o cipó do caminho, oi criança
Deixa a vovó atravessar
Tira o cipó do caminho, oi criança
Deixa a vovó atravessar
Eles vem chegando
São os preto velhos que vem trabalhar
Eles vem chegando
São os preto velhos que vem trabalhar

 

Vovó nao quer!!

Vovó não quer
Casca de coco no terreiro
Vovó não quer
Casca de coco no terreiro
Pra não lembrar dos tempos do cativeiro
Pra não lembrar dos tempos do cativeiro
Carpiste Angola
Eu to carpinando e tá crescendo
Olha que
Tô carpinando e tá crescendo
Tô carpinando e tá crescendo 

ADOREI AS ALMAS 
13 DE MAIO 
SALVE TODA A FALANGE DE PRETOS -VELHOS

terça-feira, 8 de maio de 2012

"Umbandas"


Umbanda

 

     Em um século de Umbanda, ainda persistimos na vã tentativa de um padrão ou uma liturgia pré-definida para a religião de Umbanda, onde alguns conceitos se complementam e outros anulam-se completamente.


   Sabemos que a Umbanda por tratar-se de uma religião, vai adaptando-se ao seu tempo e amoldando-se em acordo com a necessidade e cultura dos seus fiéis. Esse processo de renovação é continuo, pois caso contrário, a religião cai no ostracismo, pois já não passa a atender a uma grande gama de seus fiéis e suas necessidades intimas outrora sanadas pela sua religião, deixando de estimula-lo a voltar-se a Deus, pois todas as religiões são meios de nos voltarmos a Ele O Criador de Tudo e Todos.


     A Umbanda destaca-se como uma religião impar, justamente por agregar em torno de si diversas formas de culto não se apegando assim a uma liturgia ou dogma que restringe e poda o seu crescimento.
Hoje muito já se fala de Umbanda e muito se falara daqui a um milênio de existência de Umbanda, pois naturalmente ela se renova em cada templo vivo de Deus que são os médiuns por qual os oráculos e as vontades dos Orixás manifestam-se.


      Médiuns templos vivos de Deus, eis o mistério pelo qual a Umbanda não possui uma liturgia estável ou um dogma fixo.


      A Religião de Umbanda pariu varias umbandas todas Sagradas filhas diletas do UM, pois temos : Umbanda Branca, Pura, Traçada, Cruzada, Divina, Esotérica, Iniciática,. Evangelizada, Omolocô, Umbanda Branca de Demanda, Umbanda Cristã, Umbanda de Caboclo, Umbanda de Mesa, Umbanda Mista, etc, A lista é grande e muito se cogitou, muito se falou, muito se digladiou por uma denominação ou modelo que mais falasse ao coração ou a percepção ou ao bom senso dos Umbandistas.
Pois bem, nada conseguimos nesse aspecto, pois é justamente a diversidade que torna a religião mais rica.


    O que é a Umbanda?
A Umbanda é paz e amor. É um mundo cheio de luz. É a força que nos dá vida e a grandeza nos conduz. 

 

     Esta explicito no maravilhoso Hino da Umbanda o que ela é em si mesma. Umbanda é a manifestação do espírito para prática da caridade pura, gratuita e sem que haja o proselitismo. Porem não há uma liturgia pré-definida na Umbanda, pois cada médium é um templo em si e desperta de forma individual as forças sagradas que traz em seu intimo onde imprime a sua própria dinâmica, segundo as Divindades-Orixás que o regem e, assim que assume uma liderança natural de sacerdote e passa a desenvolver seus filhos em seu templo, toda a dinâmica e doutrina será em acordo com as forças espirituais que manifesta-se através do sacerdote dirigente do templo. 

 

    É muita pretensão nossa acharmos que esses Sobrenomes ou qualidades agregados na Umbanda foram criados aleatoriamente e não tenha passado pelo crivo ou a ciência de um guia chefe de Umbanda, pois todos esses são detentores de graus de luz e aptos a darem um sobrenome ou uma qualidade à liturgia ali desenvolvida pelos guias chefes de terreiros.


     É definitivamente verdadeiro que a Umbanda é Uma religião Brasileira, Fundada por Um espírito chamado Caboclo Das Sete Encruzilhadas através de seu também fundador encarnado Pai Zélio de Morais. É dogma fundamental e inalterável conforme as palavras ditas pelo fundador da Umbanda O senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas que "Todas as Entidades serão ouvidas e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos àqueles que souberem menos, e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai"
É dogma fundamental e inalterável que "Umbanda é a manifestação do espírito para pratica da caridade pura, gratuita e sem o recurso do proselitismo"
É dogma fundamental e inalterável que "Umbanda é o Culto a Deus, por meio dos Orixás que são manifestadores de Suas Qualidades Divinas"


À parte disso, na Umbanda não há um dogma ou uma liturgia que define uma regra estabelecida para pratica-la, pois, cada médium manifesta uma natureza intima e individual no qual herdamos de Deus nosso Divino Criador, e a Umbanda que é o culto à natureza, manifesta-se a partir dessa natureza ou dna divino que herdamos de Deus individualmente.


Por isso a existência de varias Umbandas na Umbanda, todas sagradas e detentoras de direitos divinos de manifestarem-se com esses nomes, pois é a manifestação de Deus a partir do individual existente no Todo.

 

Assim como Deus nos gerou a sua imagem e semelhança e nos dotou individualmente com uma particularidade única que só existe em nós, assim também é a Umbanda que gerou tantas outras umbandas e as dotou individualmente com uma particularidade única existente somente nessas umbandas.


Sarava a Umbanda, Sarava as Umbandas