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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Exu na Umbanda

Trecho retirado do Livro TAMBORES DE ANGOLA de Robson Pinheiro.
 

Exu é entidade de luz (em evolução) com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior.
Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.
São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.
São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina.
Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem. Essa, a atividade dos guardiões. Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações.
Muitos do próprio culto confundem os Exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem.
Na Umbanda a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.

          Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.
Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.
NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra.
NADA TEM A VER COM A UMBANDA!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Orixas - Orixá é potência de luz emanada de Deus, O Criador.

A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza. 
 


 Orixá não é santo. Orixá não foi uma pessoa.Nunca viveu, nunca encarnou, nunca veio à Terra. Mas, como toda regra tem uma exceção, na Umbanda existe um caso especial, que é Oxalá. O principal Orixá. Deus todo-poderoso, Que aparece sincretizado com Nosso Senhor Jesus Cristo, dada à sua potencialidade mediúnica divina.


 
Na Umbanda existe o sincretismo, que é a correspondência entre a vibração (o Orixá) e os santos da Igreja Católica. Essa correspondência varia um pouco, existindo algumas diferenças entre as regiõs do país; por isso, afimamos o que importa é a Vibração e não o sincretismo. Mais importa, a forma correta de atrair as diversas vibrações.
 
 
Existem no total 21 Vibrações, dentre as quais, incluen-se as de Oxalá, Ogum,  Xangô, Oxóssi, Omulu, Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã e Oxumarê, que constituem as vibrações dos Orixás.
 
Abaixo , os Orixas mais conhecidos na Umbanda:
 Exu: o mensageiro, o ponto de contato entre os Orixás e os seres humanos;
Oxalá: o senhor da força, o senhor do poder da vida.
Oxum: as águas doces;
Iemanjá: a rainha dos peixes das águas salgadas;
Iansã: os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos quando (diz uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ") chegam 'a Terra;

Ogum: senhor dos caminhos; os desbravador dos caminhos; senhor do ferro;
Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura 'a mesa, senhor da caça;
Nanã: senhora do lodo, das águas lodosas da junção entre o rio e o mar, fonte de vida, e também senhora da morte;
Obaluayê: "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das doenças, senhor dos mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi o único Orixá que dominou a morte, Iku); é aquele que tira a doença, mas também aquele que dá a doença.
Oxumaré: é o Orixá do arco-íris, um dos pontos de ligação entre o Aye (a Terra) e o Orun (o Céu); também representa a fartura, o bem estar.
 
     Orixá, dentro do culto Umbandista não são incorporados .O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás ; ou seja, Espíritos de grande força espiritual  que trabalham sob as vibrações de um determinado Orixá.

Para que possamos entender o Orixá em sua absoluta essência, é necessária uma enorme capacidade de abstração. O que diversos autores tem tentado valentemente explicar é algo absolutamente intangível ao nosso nível de consciência.
 
   Orixá não é divindade, pois na Umbanda cremos num único Deus. Orixá é potência de luz emanada de Deus, O Criador.
  Ordinariamente entendemos a manifestação do Orixá, através das forças da natureza, é o máximo que conseguimos, pois em sua essência verdadeira é pura luz.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Aos Irmãos de Fé


Se você for Umbandista, assuma a sua religião com toda a serenidade. Não a esconda por sentir vergonha de dizer:
“EU SOU UMBANDISTA”
Todos devemos aceitar a religião que abraçamos com dignidade e respeito. Quantos gostariam de ser médiuns e não tem a condição  mediúnica?
Assuma, pois, com todo respeito e humildade e diga com convicção:
“ EU SOU UMBANDISTA”
(texto tirado do livro Iniciação à Umbanda)

terça-feira, 19 de junho de 2012

POR QUE TIRAR OS SAPATOS NA HORA DE SE ENTRAR NO TERREIRO?


 
       O solo, o chão representa a morada dos ancestrais e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos tendo um contato com estes antepassados.
        Nós costumamos tirar os calçados em respeito ao solo do terreiro, pois seria como se estivéssemos trazendo sujeira da rua para dentro de nossas casas.
        É também uma forma de representar a humildade e simplicidade do Rito Umbandista. Além disso, nós atuamos como a pararraios naturais e, ao recebermos qualquer energia mais forte, automaticamente ela se dissipa no solo. 
        É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule e não leve determinadas energias consigo. Em alguns terreiros é permitido usar calçados (mas calçados que são usados APENAS dentro do terreiro).
Cabe ressaltar, que a origem desse costume, nos cultos de origem afro-brasileira, é outra; os "pés descalços" eram um símbolo de condição de escravo, de "coisa"; lembremos que o escravo não era considerado um cidadão, ele estava na mesma categoria do gado bovino, por exemplo.
             Quando liberto, a primeira medida do negro (quando fosse possível) era comprar sapatos, símbolo de sua liberdade, e de certa forma, inclusão na sociedade formal.
O significado da "conquista" dos sapatos era tão profundo que, muitas vezes, eles eram colocados em lugar de destaque na casa (para que todos vissem).

Fonte: Juca

PRESERVAÇÃO DA NATUREZA , A UMBANDA NAO SUJA AQUILO QUE É SAGRADO !

        

 

          Oferendar aos Sagrados Orixás e Guias Espirituais é uma das coisas mais belas e importante que o umbandista de fé tem em sua caminhada espiritual.
          Os PONTOS DE FORÇAS DA NATUREZA são um recurso natural da religião onde ao oferendar um Orixá ou Guia recebemos o seu Axé, consagramos objetos para assentamentos e elementos de trabalho, descarregamos nossas energias negativas, sendo o ponto de força da natureza o último recurso contra as investidas das trevas, colocados à disposição de todos 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias e 6 horas por ano. – Que benção.
         Porém a CONSCIENTIZAÇÃO de como ENTRAR e SAIR nesses campos vibratórios, de como FIRMAR ou OFERENDAR Forças Divinas e de PRESERVAR A NATUREZA se faz necessária.
Vejamos, de que adiantaria levar uma linda oferenda às matas com muitas flores, frutas, bebidas e velas, se ao sair, as matas pegam fogo. Será que isso é Axé? Será que Oxóssi ficará satisfeito? Será que seremos beneficiados dos Poderes Divinos?
         Outro exemplo são as oferendas a Iemanjá com lindas flores, perfumes, barquinhos. - Será que Iemanjá gosta do perfume ou do vidro de perfume? Será que Iemanjá vai atender aos pedidos dos “barquinhos de isopor”, que demoram centenas de anos para se decompor poluindo suas águas, ou atenderá aquele pedido feito sem exagero mas com fé e respeito à natureza? 

              IRMÃOS DE FÉ, É NECESSÁRIO O RESPEITO PELA NATUREZA.
              A UMBANDA NÃO ESTÁ DENTRO DOS TERREIROS LIMITADA EM QUATRO PAREDES,
              ELA  ESTÁ NA NATUREZA, NO TEMPO, NO CAMPO SANTO.

        Não podemos dizer que somos umbandista se degradarmos as matas, os rios, mar, cachoeiras, jardins, ruas, cemitérios, avenidas, encruzilhadas,....
        Não podemos pedir ou exigir respeito se não respeitamos o próximo, se não respeitamos as vias publicas e residências, afinal você gostaria de encontrar um “trabalho”  em sua porta?
Para ser umbandista basta “AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO, RESPEITAR A NATUREZA E A DEUS ACIMA DE TUDO.” 


SALVE A UMBANDA!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ANJOS DA GUARDA


 
Muito se fala sobre o assunto, mas poucas pessoas realmente entendem a importância do Anjo da Guarda, inclusive para nós, umbandistas. Pensando nisso é que hoje eu gostaria de falar um pouquinho sobre este Espírito Celestial que nos acompanha.
Na Umbanda o Anjo da Guarda não é considerado um Guia ou Orixá, é um Espírito Celestial, iluminado, de essência pura e de energia poderosíssima. Pertence à dimensão celestial, dimensão esta de grande pureza e de grande atuação em todas as outras dimensões subseqüentes. Portanto, a essência e a energia dos Anjos atingem a todos independente de religião, doutrina ou crença.
Para os médiuns, os Anjos da Guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades, pois são eles que os protegem no momento da incorporação ou desincorporação. Momento esse que acontece em segundos de desacoplamento do corpo astral e que, por um mínimo descuido, podem sofrer um ataque do baixo astral com a entrada de seres inferiores na corrente mediúnica do médium.
É comum inclusive, quando o médium ainda fica em um sutil estado de transe após a desincorporação, colocarmos a mão sobre o coração do médium e dizer “fulano, seu anjo da guarda te chama!”, movimento esse que ajuda o médium no processo de desincorporação tranquilizando-o rapidamente. Além disso, os Anjos auxiliam no equilíbrio essencial do médium e os mantêm envolvidos por uma energia pura e divina.
Os Anjos de Guarda nos protegem e nos acompanham a cada dia, por isso é aconselhável manter sempre acesa uma vela branca ao lado de um copo d’água e em local alto para fazer nossas orações.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

MENSAGEM DE UM PRETO VELHO


         
 PAI JOÃO DE ARUANDA
 
         Grandes perdas às vezes significam grandes decepções.
         Mas como perdemos aquilo que não é nosso?
         Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida.
         Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos.
         Se você desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que você diz amar.
         Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso.
         Então, meu filho, você não perdeu ninguém, não perdeu nada. Perdeu, talvez, a oportunidade de aproveitar a experiência e aprender a mar de verdade. Esse sentimento de perda é o maior atestado de uma alma egoísta.
         Ame mais, meu filho. Liberte-se e procure ser feliz. Mas, pelo amor de Deus, deixe os outros prosseguirem e, assim, encontrarem também o seu caminho. Ainda que seja do outro lado da vida. Ou talvez desse mesmo lado. Quem sabe?
         É preciso continuar amando. Mas é necessário que você entenda: seu tempo em companhia daquela alma que você diz amar já passou.
         Aprenda de uma vez, meu filho. Toda posse, todo apego é caminho para a obsessão.
         Pense nisso um pouco.
 
Retirado do livro   Sabedoria de Preto Velho    Robson Pinheiro