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quarta-feira, 20 de março de 2013

A Páscoa para os umbandistas


A Páscoa para os umbandistas

Jejuar, não comer carne, comer peixe e bacalhau = esta é uma tradição especificamente católica, que está tão arraigada na mente das pessoas, por milênios de monopólio da Igreja Católica no mundo, que as pessoas repetem este rito sem ao menos se perguntarem qual é o fundamento. Em primeiro lugar, desculpa informar, mas peixe também é carne. Em segundo lugar, espíritas e umbandistas verdadeiros não seguem este ritual católico. É certo que não há, nas sagradas escrituras (Bíblia), nenhuma norma ou referência que regulamente o consumo de peixe na semana santa. Esta foi uma prática regulamentada por interesses comerciais do Vaticano. Sim, o Vaticano! Isto porque o Vaticano, na virada dos séculos XV e XVI, financiava a maior parte das expedições marítimas e era proprietário da maior frota de bacalhoeiros (barcos de pesca de bacalhau). Acontece que seus armazéns estavam abarrotados de bacalhau, quase não havia saída, seu consumo era muito baixo, pois naquela época as pessoas eram ainda mais carnívoras. Então, antes que sua mercadoria de bacalhau estragasse, pensaram em como escoar a produção, advindo daí a ideia de maximizar seus lucros, com o Vaticano e seus padres proibindo o consumo de carne na Quaresma, dizendo que era pecado e que podiam substituir a carne dita vermelha por peixes e bacalhau. Não deu outra: o consumo de bacalhau explodiu! Grande sacada comercial! E até hoje as pessoas repetem este ritual e nem se perguntam por que... Além do mais, se a ideia é o sacrifício, é jejuar, não tem cabimento se fartar de pratos feitos de peixe e bacalhau! Falando em sacrifício, a Umbanda não trabalha com esta estória de sacrifício, pois não adianta a pessoa "se sacrificar" na semana santa e passar o resto do ano sendo egoísta, mau, fofoqueiro, maledicente e outros tantos defeitos. Os Orixás e Entidades desejam que as pessoas evoluam espiritualmente, praticando a caridade e sendo boas umas com as outras, tratando-se como irmãos.

Ressurreição = a Umbanda não acredita na ressurreição, mas sim na vida eterna e na reencarnação. Ressurreição, segundo o dicionário, é renascer, é o corpo físico voltar à vida. Ora, sabe-se que isto é cientificamente impossível e que todos os nossos Orixás, Entidades e espíritos iluminados, falam em vida após a morte física, o espírito vive, mas a carne (corpo) não. Então, não tem cabimento chorar e se lamentar pela morte de Jesus Cristo (Oxalá para nós umbandistas). Na verdade, ele não morreu, apenas foi para outra dimensão, uma dimensão muito melhor e superior, devido a sua adiantada evolução espiritual. Respeita-se o sacrifício físico que o grande Mestre se impôs e mais ainda respeita-se o ensinamento que ele quis passar: que existe vida após a morte e que a vida espiritual é mais importante do que a vida carnal. Portanto, Páscoa, para nós umbandistas, é época de reflexão e agradecimento a Oxalá pelo ensinamento e exemplo repassado. Mas sem sacrifícios, pois o fato de estarmos vivendo neste planeta de provações já é sacrifício suficiente...

Ovo e coelho de chocolate = o ovo e o coelho são símbolos de fertilidade desde a antiguidade. Entre diversos povos, era hábito presentear nesta data com ovos de verdade pintados e coloridos, como forma de lembrar a passagem dos hebreus pelo deserto. Os franceses tiveram a ideia de fazer estes símbolos de chocolate. Outra grande sacada comercial! Muito gostosa, por sinal... Não que devemos abandonar este ato, até porque é um gesto simpático presentear as pessoas queridas com algo que simboliza carinho e doçura, mas sem nos endividarmos o restante do ano por causa deste costume...

Então, como o umbandista deve se comportar perante a Páscoa? Simplesmente respeitando e agradecendo em oração a Cristo, mas não apenas nesta época, mas durante toda a sua vida. Devemos continuar em nossa missão de ajudar o próximo, sermos caridosos e procurarmos sempre melhorar como seres humanos.




fonte: 
http://luzdivinaespiritual.blogspot.com.br

sexta-feira, 15 de março de 2013

QUARESMA E A UMBANDA





    Muitos centros ou terreiros de Umbanda fecham ou tem o atendimento limitado no período da quaresmam, mesmo não sendo datas ligadas a nossa religião.
     A dúvida sobre o funcionamento dos terreiros de umbanda durante o carnaval e quaresma, vem da época que os Orixás era proibidos de serem cultuados e deveriam ser sincretizados com os santos católicos. Como o período da quaresma corresponde a uma época de reclusão e reflexão dentro da Igreja Católica, muitos terreiros de Umbanda e Candomblé ficavam em uma posição delicada junto a comunidade católica e fechavam as portar para não terem problemas com as autoridades locais e com as pessoas em geral, quando poderiam ser acusados de desrespeito com a religião católica.
    As pessoas consideravam que os centros não deveriam bater tambores ou praticar qualquer ritual na quaresma, a exemplo da Igreja Católica que deixa suas imagens cobertas por mantos de cor roxa em sinal de respeito, onde os cristãos se recolhem oração e penitência para preparar o espirito para a acolhida do Cristo Vivo.
    Mas devemos lembrar que estes rituais são católicos e não pertencem a religião Umbandista.
    A quaresma para nós marca apenas o final do ano litúrgico a Umbanda, com a chegada da semana santa e da páscoa.    No caso da semana santa, cada terreiro tem seu ritual, mas a sexta-feira santa costuma ser reservada para reflexões e orações. 
    Os centros ou terreiros, não precisam parar suas atividades durante a quaresma e podem funcionar normalmente, pois não estão ligados a dogmas da Igreja Católica que determinem que não possam fazer atendimento espiritual nessa ocasião.


fonte : http://www.raizesespirituais.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013

Madre Teresa de Calcutá






‎"Nós podemos curar as doenças físicas com remédios, mas a única cura para a solidão e o desespero se chama AMOR. Existe muita gente morrendo no mundo que é capaz de morrer por um pedaço de pão, mas existe muito mais gente capaz de dar a vida por uma migalha de AMOR."



Madre Teresa de Calcutá