Sofrimento
O sofrimento na
Umbanda, não é tomado a partir da culpa e do pecado original, mas como um dos
componentes possíveis e prováveis da vida humana que também apresenta momentos
de prazer, vinculados as ações e reações de uma mesma pessoa.
Apesar das
influências espirituais a decisão final cabe sempre ao sujeito que toma seu
destino nas mãos e se responsabiliza por suas decisões. Mesmo em casos de má
influencia, entende-se que são somente possíveis quando o sujeito baixa seu
próprio campo vibracional. Enfim, o caminho se faz caminhando.
A lei de causa e
efeito representa a radicalidade tomada em sua essência por aquele que lida com
a satisfação ou frustração de suas ações. a
resolução começa com o compromisso próprio em enfrentar seu sofrimento.
As entidades da
Umbanda ocupam diferentes papéis de facilitação ou mediação do crescimento e
maturidade existencial das pessoas. Possibilitar o resgate com a autoria das
próprias ações é ponto comum entre Pretos-velhos, Caboclos e Erês.
A intervenção quase
analítica do Exu ou a ponderação de um boiadeiro se efetuam sob o livre
arbítrio e o respeito sobre a autodeterminação das pessoas e visam contribuir
com o projeto pessoal de cada um com seus tão valorosos esclarecimentos.
“Somos os criadores de nossa própria felicidade
e de nosso sofrimento, pois todas as coisas têm origem na mente. Sendo assim,
precisamos assumir a responsabilidade por tudo aquilo de bom ou de ruim que
experimentamos”.
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