Talvez você já tenha ouvido
de alguém que precisa desenvolver sua mediunidade num centro Kardecista, de
Umbanda ou Candomblé, mas não deu a esta sugestão a devida importância, por
preconceito ou medo de assumir esse compromisso, ou ainda não sabia que possuía
uma mediunidade aflorada.
Mas, por que é preciso
desenvolvê-la?
Para quem não sabe, antes de
reencarnar, no astral, muitos médiuns assumiram com os espíritos superiores o
compromisso de se tornarem instrumentos da espiritualidade na existência atual.
Assumiram o compromisso de
exercer sua mediunidade para saldar débitos cármicos por conta de prejuízos
causados numa vida pretérita a muitas pessoas. Neste caso, a mediunidade
representa uma oportunidade de evolução e reparação de erros cometidos outrora.
No entanto, por conta do véu
do esquecimento de seu passado ou da lei do esquecimento (uma das leis às quais
todos estão sujeitos nessa vida terrena) muitos esquecem seu verdadeiro
propósito de vida: virem para servir como médiuns.
E o que acontece se a pessoa
não exerce sua mediunidade em prol de outros seres humanos?
Obviamente, cada caso é um
caso, mas o que se observa nas pessoas que estão nessa condição, é que suas
vidas ficam emperradas e, em muitos casos, em praticamente todos os aspectos:
afetivo, financeiro/profissional, familiar, social, da saúde, etc.
Estão quase sempre doentes
sem causa aparente, porque as doenças de origem espiritual não são
identificadas pelos exames médicos.
Há ainda aqueles que,
enquanto não trabalharem como médiuns, podem ser vítimas de obsessores
espirituais de uma forma mais ostensiva.
Há também aqueles que, por
conta dos inúmeros problemas emocionais (crises de choro sem causa aparente,
depressão, angústia, ansiedade, transtorno de pânico, provocados por seus
obsessores espirituais) procuram a ajuda de um terapeuta (psicólogo ou
psiquiatra), mas, por ainda considerar a mediunidade como um fenômeno anômalo,
patológico, o profissional poderá rotular equivocadamente os pacientes médiuns
como portadores de distúrbios psiquiátricos.
Desta forma, lamentavelmente,
a maioria dos profissionais da área de saúde não faz um diagnóstico correto,
não distinguindo um aspecto mediúnico de um distúrbio psiquiátrico propriamente
dito.
Por isso, é bastante comum
médiuns rotulados pela psicologia ou psiquiatria oficial de esquizofrênicos,
psicóticos, com transtorno bipolar (alternância de humor extremada), síndrome
do pânico, depressão, etc.
Com certeza, quando um médium
é bem orientado, torna-se um canal dos espíritos superiores e isso traz alegria
e bem-estar ao próximo, bem como ao médium.
Quando um indivíduo entra em
contato com o seu mentor espiritual, receberá novas lentes para colocar em seus
olhos e mais lucidez e serenidade em seu coração.
(Osvaldo Shimoda)
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