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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Caboclos - Simplicidade e Fortaleza


Simplicidade e Fortaleza no Caboclo    
 Existem variações no entendimento que os umbandistas têm sobre o que sejam os caboclos. As variações são próprias do movimento umbandista, notavelmente plural, mas há consenso na Umbanda, no fato de que os Caboclos são espíritos de humanos que já viveram encarnados no plano físico e são, portanto, nossos ancestrais. A palavra caboclo vem do tupi kariuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. A partir daí vem a relação com os índios brasileiros, de tez avermelhada. Assim, a palavra caboclo passou a designar aquilo que é próprio de bugre, do indígena brasileiro de cor acobreada. Posteriormente surgiu a noção de caboclo como mestiço de branco com índio, o sertanejo. Dada essa relação dos caboclos com os indígenas – nos terreiros de Umbanda é dessa forma que se manifestam -, e aproximando esse fato ao Orixá Oxossi, conhecedor dos segredos das matas e dos animais que lá vivem, diz-se que os Caboclos que baixam na Umbanda são espíritos ligados a Oxossi. Muitos entendem que somente esses são caboclos e que as entidades da vibração de Ogum, Xangô, Yemanjá e Oxalá não seriam, propriamente, caboclos. No entanto, há caboclos da praia, do mar e das ondas, das pedreiras, das cachoeiras, dos rios etc., cujos elementos se associam mais aos outros Orixás. Outra maneira de se interpretar estas entidades, é como espíritos com uma postura forte, voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas. Seu linguajar pode se assemelhar ao dos indígenas, paramen­tados ou não com cocares, arcos e flechas, machadinha e espadas. Aqui estamos entendendo os Caboclos de maneira mais ampla, como símbolo de fortaleza, do vigor da fase adulta.
 Ver o trabalho de um caboclo vencendo demandas dos, afastando entidades negativas, tratando doenças que a medicina muitas vezes não resolve e dando lições de simplicidade, humildade, coragem e persistência, ouvir ou mesmo lembrar esses pontos cantados, traz uma sensação de alegria que enche o coração, renova o ânimo e nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Melhor do que qualquer leitura sobre caboclo é vê-lo incorporado atendendo quem precisa. Okê Caboclo!!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Exú não é fofoqueiro!

          É comum nos depararmos com a seguinte afirmação de alguns umbandistas:

      "Tudo eu sei. Não adianta me trair, falar mentiras, que eu tenho um exú que faz com que a verdade de alguma forma chegue até mim. Cedo ou tarde eu fico sabendo de tudo".

 
        Também ocorrem situações como esta com o uso do nome de outras entidades e falanges. Geralmente, quando ocorre tal afirmação, a intenção de quem pronuncia este tipo de frase é de intimidar os ouvintes e forçar a fidelidade através do medo. Muitas vezes, já ouvimos isto da boca de dirigentes de terreiros.
O desejo das pessoas que falam este tipo de absurdo é tornar quem escuta, reféns de uma capacidade que elas na verdade não possuem.
        Escolhem o Exú como a entidade que realiza este papel por alguns motivos:


1) o peso que a entidade Exú possui na imaginação das pessoas (força cega que faz o bem e o mal, dependendo da ordem que lhe for dada e do pagamento que lhe for ofertado), logo pode vir a ser usado para aplicar punições;


2) por considerarem esta entidade como aquela que trata dos assuntos mais terrenos (demandas, dinheiro, amor, magia etc.), o que referenda a sua capacidade de agir conforme ordenado.


3) Exú também é o mensageiro dos Orixás ou como dizem o escravo, logo servindo também de "menino de recados".


4) as lendas e tradições que falam da necessidade de se aplacar a ira de Exú, antes de se iniciar qualquer ritual, para que o mesmo não provoque nenhum problema, o que faz de Exú uma entidade chegada a armar um maior barraco, como se diz no popular.


       Baseado nestas crenças, Exú serve então, muito bem, para mensageiro e revelador de intrigas, mentiras, traições etc.
       Nada mais absurdo e ignorante!
       Exú é o executor da justiça kármica!
       É uma entidade com hierarquia, direitos de trabalho dentro da           Umbanda/Quimbanda bem definidos.
      Tem responsabilidades e respondem por seus atos, assim como todos nós.
       Exús são espíritos evolutivos e trabalham sim, para combater as demandas, bruxarias, feitiçarias e demais situações, que exijam o seus conhecimentos milenares nestes tipos de causas.
       Não são forças cegas, como desejam alguns. São entidades justas, pois executam esta justiça. Cobram aquilo que é necessário cobrar e estão sempre sob a ação da Lei Kármica Divina.
       Respondem aos Orixás como executores da Lei e não como seus escravos.
Para Exú não existe o que é certo e errado e sim o que é justo e merecido, seja isto aos olhos de quem recebe bom ou ruim.
       Em outras palavras Exú é que faz as coisas acontecerem. Isto apenas para ficar em algumas de suas principais características e funções.
       Agora, voltando ao caso acima descrito, realmente a pessoa que pronuncia a frase que iniciamos o texto, tem sim uma capacidade ou um dom...
       Esta capacidade ou dom é chamado de FOFOCA. O mensageiro não é um Exú, mas sim uma entidade (ser humano) chamado de FOFOQUEIRO(A).
       O que acontece é que as pessoas e locais onde normalmente ocorrem este tipo de situação, vivem e se alimentam constantemente de intrigas, confusões, leva-e-traz, disse-me-disse e toda sorte de artimanhas produzidas pelo mexerico e especulações.
       Quando se trata do dirigente a situação se agrava e compromete toda a coletividade. Ao se sentir traído, ao querer apurar uma história, ao se deparar com a mentira, por que não chamar os envolvidos e manter uma conversa franca, um diálogo aberto, na tentativa de que prevaleça a verdade e se encontre uma solução para o caso?
Não optando por este caminho, válido e saudável para a vida espiritual e material da coletividade, preferindo se informar e formatar o seu juízo de valor pela conversa de outros, o dirigente demonstra incapacidade, fragilidade moral, medo e extrema covardia.
       Fatos como este provocam uma rede emaranhada de problemas em um terreiro. Quando se percebe, a desunião e a dispersão dos adeptos já está de tal forma, que não é mais possível fazer a união.
       Alerta, irmão umbandistas! Se uma situação como esta existirem em suas casas espirituais, lembrem-se, que o objetivo da Umbanda é um só: a prática do bem, do amor, da caridade, a evolução espiritual dos adeptos e de quem bate a porta.
Exú não tem nada haver com esta rede de intrigas.
Exú não é fofoqueiro!!!

PAI CAIO DE OMULU

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O “Passe Espírita” e o “Passe Umbandista”


 

Alexandre Cumino


A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, codificado por Allan Kardec, e traz a idéia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém.

 

Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas por meio do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos o que a mão é para os homens...

Pode-se dizer, sem receio de errar, que há nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros...


pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais como o dos desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito pelo mesmo veículo, e, conforme sua boa ou má qualidade, saneia ou vicia os fluidos circundantes...

 

No “Passe Espírita” o médium manipula estes fluidos por meio de técnicas que foram se desenvolvendo com o tempo. Aqui no Brasil devemos, principalmente, a Bezerra de Menezes e Edgard Armond, o método já consagrado e largamente utilizado em boa parte dos “Centros Espíritas”. A realização destes passes é feita por qualquer pessoa de boa vontade que tenha estudado o método, para algumas situações, no entanto é necessário certa sensibilidade ou Don mediúnico. A maioria dos métodos é explicada por uma corrente de energia/magnetismo e fluidos que estabelecem um circuito de forças entre “operador passista” e consulente.

 

“Quando o Espírito é de elevada categoria, possui grande poder curativo, muito diferente e muito melhor que o que possui o magnetizador encarnado.”
Edgard Armond [2]

 

O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito. Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito guia entidade/mentor, possui. Sem esquecer que cada um recebe na medida de seu merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental. Pois muitos merecem, mas não estão abertos emocionalmente ou psicologicamente para receber o que a espiritualidade lhe oferece, por vários motivos como descrença, irritação, mentalidade critica e posturas interesseiras desfocadas de um objetivo espiritual. 

 

“Porém, enquanto nos centros espíritas usa-se o passe magnético, nos centros de Umbanda também se recorre aos passes energéticos, quando são usados diversos materiais (fumo, água, ervas, pedras ou colares, etc.) que descarregam os acúmulos negativos alojados nesses campos eletro-magnéticos... Nem sempre o que parece folclore ou exibicionismo realmente o é. Se os mentores dos médiuns de Umbanda exigem determinados colares de pedras, eles sabem para que servem e dominam seu magnetismo, assim como as energias minerais cristalinas irradiadas pelas pedras. Ervas e fumo, quando potencializadas com energias etéreas pelos mentores, também se tornam poderosos limpadores de campos eletromagnéticos.”
Rubens Saraceni [3]


A finalidade é de alcançar maior êxito de acordo com as necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que dentro dos limites de ética, bom senso e respeito. Embora haja um conjunto de métodos e recursos característicos da Umbanda. Muitas entidades, em especial os pretos velhos, por exemplo, realizam o benzimento, que se distingue do “Passe Magnético”, por empregar uma ação mais relacionada ao poder do verbo . Também é possível identificar métodos complexos de Magia Riscada (Magia de Pemba), abrindo espaços mágicos (Pontos Riscados) .

 

 Entre os elementos mais utilizados podemos identificar velas, água, óleo, pedras, essências, fumo, ervas, tecidos, ponteiros e a citada pemba (giz utilizado para traçar símbolos), dentro de um ambiente de terreiro, mágico-religioso por natureza. Nos métodos se observam rezas, orações, preces, evocações, invocações, determinações e fórmulas mágico-religiosas associadas a banhos, defumações, oferendas e outros.

Todos estes recursos estão mais ou menos associados ao “Passe Umbandista”, no qual se cria um ambiente de Som, Cores, Aromas e Luzes, capaz de inebriar de forma positiva todos os cinco sentidos do consulente a fim de conduzi-lo a certo estado de consciência desejado.

 

Durante o “Passe Umbandista” observamos a entidade espiritual fazer a imposição de mãos, segurar velas direcionadas aos chakras ou traçando movimentos no ar, colocam colares (guias) no pescoço do consulente ou o colocam dentro da mesma em circulo no chão. Atiram ponteiros em pontos riscados, fazem gestos rituais e movimentos com os pés e mãos que nos faz crer na “Magia Gestual”. Em meio a tantos recursos, que nos encantam e fascinam, nos chama a atenção, em especial, o estalar de dedos, bem característico em quase todas as linhas de trabalho. Muitas pesquisas e especulações já foram realizadas sobre esta prática, entre elas são identificadas as energias que existem na ponta de cada um dos dedos da mão, que são pequenos chakras ou vórtices de energia , e, o “choque” vibratório desencadeado no ar quando o dedo médio estala sobre a região da mão chamada de “monte de Vênus”, causando vibração astral e sonora o que desperta certa energia dentro do campo em que está atuando. Este “Estalar de Energias” pode assumir contextos vaiados de acordo com o que esteja associado, por meio do pensamento ou movimentos. Além deste contexto pode-se usar o estalar de dedos como um simples gesto de descarregar as energias absorvidas pelas palmas das mãos. Um caboclo ou outro espírito guia eleva sua mão ao alto (ou ao lado) buscando certa energia que será irradiada ao consulente, num movimento rápido, ao mesmo tempo em que transmite esta energia positiva, retira os eflúvios negativos e os “descarrega” com um estalar de dedos.

 

 Muito mais poderíamos escrever sobre o “Passe Umbandista” e seus recursos, no entanto não pretendemos em um único artigo esgotar o que é inesgotável. Fica aqui um comentário final sobre a importância do estudo, não para complicar o que é realizado de forma tão simples por nossos guias de Umbanda, mas com a finalidade de compreendermos o que eles realizam, com a consciência de que eles sim estudam e estudaram muito para realizar este trabalho espiritual. Não estudamos por um movimento do Ego ou para substituir a presença dos mesmos, mas para lhes oferecer maiores recursos psíquicos, espirituais e materiais. Estudamos para ver o quanto somos ainda “neófitos” (aprendizes) nesta senda, em que Caboclo (a), Preto Velho (a), Baiano (a), Boiadeiro (a), Marinheiro (a), Cigano (a), Exu e Pomba Gira são nossos Mestres.

 

Notas:

[1] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P.79

[2] Edgard Armond. Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura. São Paulo: Ed. Aliança, 1997. P. 85

[3] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P. 101

 

Fonte: http://www.espiritualidades.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.

Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.


Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.


Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.

Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.

Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.

Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.

Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.

Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

Médium: Chico Xavier Autor: André Luiz

terça-feira, 17 de julho de 2012

União dos Planos em nosso favor. II


    Continuando a comentar sobre a união dos planos, físico e espiritual ao nosso favor, temos outros exemplos de como essa “receita” é benéfica para nós.
    Muito se fala e muito se vê sobre as “cirurgias espirituais” ou passes de cura. Muitas pessoas com doenças em seu corpo físico encontram a cura ou o alivio necessário com essa intervenção da espiritualidade.

    Diferentemente do que ocorre com os problemas psicológicos, que muitas vezes são erroneamente justificados como “encosto”, assunto do post anterior, as pessoas buscam o atendimento espiritual já sabendo qual a doença ou a enfermidade que está sofrendo e já passou por médicos terrenos e não obteve ainda o êxito em sua cura.
     O processo de cura da umbanda é praticamente igual ao do espiritismo, usa a mediunidade dos seus integrantes, para servir dos meios espirituais. Diferente do espiritismo de Allan Kardec, a Umbanda Trabalha com as forças elementais da natureza (Orixás).

E mesmo nesses casos não é indicado o afastamento do tratamento terreno, os dois caminham juntos, assim como nos próximos exemplos.

     A água Fluidificada é mais um exemplo, de modo geral, é usada em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.
     Quanto as condições para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, independe da presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais. A caridade não pode atender a situações especializadas.

  Temos também os benzimentos, muito presente na Umbanda, principalmente vinda dos pretos velhos e caboclos que com a fumaça dos cachimbos e charutos ajuda no reequilibrio do duplo etérico e do chakra. Há também o uso de plantas e gestos, que funcionam como um catalisador do próprio benzimento. A utilização de certos ingredientes ou sistemas de operação varia entre cada entidade.
   Os benzimentos acontecem também através de um médium não incorporado, mas que ainda assim está recebendo as vibrações dos amigos espirituais.

”Estamos impregnados por forças curativas e, assim, poderíamos operar verdadeiros milagres. Porém, para isso, necessitamos preencher algumas condições básicas: estarmos com o coração e a mente puros; termos um desejo sincero de ajudar, livre de vaidades e eqoísmos. evitarmos vícios, para não repassarmos venenos tóxicos ao paciente e, finalmente, termos fé, acreditando no que estamos fazendo.”
Fonte: Revista cristã de Espiritismo nº 88 - Editora Minuano

quinta-feira, 12 de julho de 2012

União dos Planos em nosso favor. I


Quando uma pessoa esta sofrendo com algum problema psicológico, ou possui algum distúrbio mais sério, como no caso de doenças que afetam a mentalidade, seja de nascença ou adquirida com o tempo, sempre tem alguém pra apontar e dizer: “Tem algum encosto com ele.”
Não duvido, mas também não penso que as coisas sejam assim.
Depressões, crises de choro ou qualquer outro descontrole emocional ou psicológico, pode sim ter interferência de obsessores ou de fluidos negativos direcionados a alguém, já que pela falta de senso comum e das percepções, o corpo espiritual, conhecido como perispírito, entra numa oscilação constante, desta forma fica se desdobrando com facilidade e se mantendo um tanto afastado do corpo físico, fazendo por onde, deixar o indivíduo totalmente vulnerável, assim como ocorre no momento do sono, onde o perispírito se desdobra deixando o corpo desprovido e aberto. Mas isso não significa que a pessoa esta “obssediada” e sim que ela esta exposta às vibrações negativas. Por isso um dos conselhos mais sábios é: Orai e Vigiai, não há melhor maneira de nos proteger, e isso independente de religião ou crença, aliás, é muito simples também, como, por exemplo, fazer nossas orações antes de dormir.
    Geralmente a doença advém da parte física mesmo, simplesmente por muitos não conseguirem encarar problemas com facilidade ou então se sensibilizarem com diversos fatores, os mais comuns são as paixões, desempregos, conflitos no lar, entre outros.  Isso tudo faz com que muitas pessoas fiquem um tanto frágeis, se sentindo pressionadas pela vida e pelas outras pessoas, principalmente as mais próximas, o que acaba resultando em algum tipo de surto ou no mais comum entre a população que é a depressão, nesses casos a primeira coisa a se fazer é procurar ajuda profissional.
    É recomendado sempre procurar um especialista , ou seja um médico do plano físico, é preciso ter a consciência de que a o plano espiritual e o plano físico andam de mão dadas.
    A solução espiritual não será para curar o indivíduo, mas sim para colaborar com o mesmo, porém, pra isso, primeiramente o mesmo deve acreditar, obter fé. Existem casos que a pessoa procura a Umbanda , o Espiritismo ou outra forma religiosa e é curada, porém  a espiritualidade não curou a pessoa de sua doença, mas sim os tratamentos médicos, a espiritualidade simplesmente limpou toda a sujeira espiritual para que os tratamentos dessem resultados de onde pararam, sem ter nenhuma interferência, ou tendo as interferências retiradas de seu caminho.
    Muitas vezes a pessoa encontrou a “cura” que , geralmente em casos mais simples, era apenas equilíbrio espiritual que lhe faltava.
    Se Deus deu a sabedoria aos homens para que estes se tornem médicos, e permitiu também que a espiritualidade nos auxilie em nossos males terrenos, não há solução melhor do que a união dos dois para a auxilio físico e mental.
    Nunca podemos descartar os benefícios da Terra que foram feitos para usufruirmos deles, da mesma forma não podemos descartar o suporte espiritual que nos é dado, um necessira do outro.

Muito Axé a todos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque devemos pedir o que necessitamos as Entidades? Elas não deveriam saber de nossas necessidades?

  
 Muitos seres humanos julgam uma entidade como se ela fosse o próprio Deus na terra. Uma entidade por mais evoluída que seja e por mais espiritualizada que possa estar ainda esta muito longe do poder de Deus. Somente ele tem o poder de entender tudo e estar em todos os locais ao mesmo tempo, de nos sentir e compreender por completo, em toda a nossa essência. Ele é o Pai. É lógico que comparados a nós seres rudes, imperfeitos e em evolução, uma Entidade, seja ela um exú, um caboclo, um oriental, um ibeji ou um preto-velho, é praticamente um fragmento de Deus, um representante do Pai na Terra, mas devemos lembrar que ele não é Deus. 

    De outra feita devemos nos lembrar da lei do Livre Arbítrio. Uma entidade mesmo que sentindo nossa necessidades momentâneas, nada poderá fazer senão for solicitada. Quanto mais evoluída e espiritualizada, menos intervenção fará na vida do médium em respeito a Grande Lei do Livre Arbítrio, um dos mais sagrados princípios.

    Lembre-se "nada será feito a menos que seja solicitado e essa é nossa principal responsabilidade, uma entidade de luz só nos ajudará se for solicitada, do contrário respeitará nosso silencio. Isso faz com que o poder de nossas palavras diante de uma entidade de luz seja observado e bem direcionado para pedidos de crescimento físico e espiritual". 

    Outro fato é julgarmos que uma entidade, sabedora de nossas necessidades, tem obrigação de nos ajudar, nos abstendo da obrigação de solicitarmos a ajuda desejada, isso só demonstra uma enorme falta de humildade por nossas parte. É uma desculpa que buscamos para nossa arrogância, prepotência e falta de vontade de mudar. Além do mais é uma grande falta de bom senso e de coletividade, achar que nossos pequenos dramas e problemas pessoais, possam ser mais importantes que as grandes diretrizes a serem seguidas por nossos mestres espirituais. 

     Devemos ter em mente que algo tão nobre e importante é agradecer às dádivas recebidas e pelas que virão certamente a ser recebidas.

 Fonte : http://www.escoladeumbanda.kit.net

sexta-feira, 6 de julho de 2012

ORAI !!

        Nosso dia a dia é movido por hábitos, somos absorvidos por rotinas cotidianas, de modo que nossas mentes parecem rodar em baixa rotação, deixando a maioria dos nossos atos a cargo do subconsciente.
       Sendo assim, pouco conseguimos perceber do que nos cerca, os que sofrem, os que se regozijam, as coisas lindas, as menos boas, tudo parece estar passando em pano de fundo acizentado, porque estamos continuamente centralizados, ou no passado, ou ardentemente ansiosos pelo futuro. Não conseguimos nos apaziguar suficientemente para estarmos no AGORA.
       Frequentemente parece que estamos desconfortáveis com nossas vidas, nosso modo de ser, nos incomoda não estarmos em determinado lugar, com determinada pessoa, quando não podemos nos esquecer da delicadeza de não sermos inoportunos, e esquecermos que quando as Forças do Bem conspiram, os melhores momentos que merecermos sempre acontecerão.
        Devemos elevar nossa frequencia vibratória, saindo das ondas subconscientes para a consciencia plena dos momentos que estão passando, para que se construam pontes verdadeiramente sólidas para o futuro, e que não haja dificuldades quanto ao que já passou. Pois outra grande muralha que sempre nos defrontamos, é nossa propria consciencia, quando deixamos o momento fugir, e não agimos como deveríamos, ou simplesmente não agimos.
         Para nos protegermos do vazio interior que por vezes nos ameaça, oremos sempre, pois a oração eleva nossas mentes ao nível consciente, e mesmo ao supraconsciente, nos levando aos píncaros do ideal, das metas, das nossas missões, de forma que sempre estejamos mobilizados, motivados, para seguir adiante, e assim não gastarmos tanta energia com sentimentos menos positivos, de ilusões do que ainda não merecemos ter, ou até pela misericórdia divina, nos é evitado por ser um erro com efeitos deletéricos.
          Orar é um ato de nossas melhores intenções de elevar a nossa própria existência, de pacificar nossas turbulências, transformar nossos desejos e anseios em calma determinação que tudo pode ser melhor, e abrir a nossa visão interior para a compreesões que na luta diária não percebemos. É o momento em que nossos guias mais se aproximam, e nos tocam o espírito com as lições que temos de captar, reaprender. É o instrumento pelo qual as Forças Maiores nos conduzem e nos descortinam os momentos que foram únicos e inesquecíveis, com todas as cores vívidas que ficam embotadas quando assim permitimos, subjugados pelos embate diários, os entraves, as inúmeras provas que cada um de nós precisa ultrapassar, e por vezes, por nossa fraqueza, deixamos escapar.
             Não devemos enumerar quantas preces devemos fazer em cada dia. Façamos quantas preces forem necessárias, caminhando, trabalhando, estudando, não precisamos de mosteiros para interagir com o Mestre Maior, com os espíritos de Luz que o intermediam. Precisamos, sim, de Fé, da convicção dos motivos pelos quais emitimos as preces silenciosas, receptivos ás respostas sutis que os seareiros do Bem nos trazem, e sem traves nos olhos, vamos firmes em nossas buscas, cultivando a coragem, burilando mesmo através da dor, a receptividade necessária para enfim, sentirmos reverberando em nosso ser, a finalidade de nossas existências.
           Vamos orar sim, para sentir que estamos aqui, cada um em sua realidade, amparados pelas forças dos orixás que nos regem, pelos guias que nos acompanham, e as distâncias se apaziguarão, as proximidades se enriquecerão, nossa alma se manterá singela e pura, esquecendo os dardos venenosos, as intempéries, seremos sutis, e estaremos onde queremos estar, sem alarde, somente presentes e cônscios, em plenitude.

 ''ORAI E VIGIAI"

terça-feira, 3 de julho de 2012


A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles
A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.
"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

Fonte: http://temploumbandistaestreladourada.blogspot.com.br